sábado, 20 de junho de 2009




Naquele escritório era assim. Todos os anos, pelo Natal, eles procuravam

uma família que necessitasse de assistência para comemorar o Natal.

Para o dia que se aproximava, eles localizaram uma família que havia

sofrido várias tragédias nos dois anos anteriores.

O Natal deles seria magro e triste.

Então, durante um mês, todos no escritório foram colocando

as doações em dinheiro dentro de uma lata decorada.

Depois, se divertiram muito escolhendo os presentes para o pai,

a mãe e os seis filhos, imaginando a expressão de felicidade deles,

ao receberem os presentes.

Para os meninos, luvas para o inverno e aviões em miniatura.

Para as meninas, bonecas e bichinhos de pelúcia.

Para a mais velha, já adolescente, perfume e um relógio.

Evidentemente, a família não deveria saber quem eram os

doadores e, por isso, eles combinaram que o pastor da igreja rural

freqüentada pela família, seria o portador dos presentes.

Na sexta-feira anterior ao Natal, a mãe da família voltou mais

cedo para casa, após o trabalho. Ela recebera uma gratificação

extra do seu patrão. O marido ficou feliz com a notícia.

Agora eles tinham dinheiro para comprar presentes de Natal

para os filhos. Sentaram-se e juntos fizeram uma lista, procurando

combinar o querer com as necessidades.

Mas, então, eles ficaram sabendo que um amigo estava prestes

a ser submetido a uma cirurgia. Ele estava desempregado e não

poderia pagar as despesas médicas.

Mais do que isso, nem tinha o que comer em casa.

Condoídos com a situação, marido e mulher convocaram os

filhos para uma reunião de família e decidiram entregar

a gratificação de Natal a seus amigos.

Comida e despesas médicas eram mais importantes do que brinquedos de Natal.

Algumas horas depois de tomada a decisão,

o pastor foi fazer uma visita para a família.

Antes que ele tivesse tempo de explicar o motivo da visita,

eles contaram que gostariam de doar o dinheiro ganho e lhe

pediram que entregasse o cheque para a família necessitada.

O pastor ficou muito surpreso diante de tanta generosidade e

concordou em entregar o cheque, com uma condição:

todos eles deveriam acompanhá-lo até seu carro.

Sem entender muito bem o porquê da exigência do pastor,

eles concordaram com o pedido.

Quando atravessaram o portão da casa, eles viram o carro do pastor

abarrotado de presentes de Natal. Presentes que o pessoal

daquele escritório lhes havia mandado, como expressão de amor natalino.

Que Natal esplêndido foi aquele para as duas famílias necessitadas,

para o coração do pastor e para todo o pessoal do escritório!

* * *

Num dia distante, há mais de vinte séculos, o Divino Pastor nasceu

entre as Suas ovelhas. Veio manso, numa noite silenciosa, somente

deixando-se anunciar por um coro de mensageiros espirituais,

aos corações dos homens de boa vontade.

Até hoje, Ele continua assim: falando aos homens que se dispõem

a ter boa vontade para com os outros homens.

Boa vontade para se doar, para se dar, para amar.

Este é o sentido do verdadeiro Natal: o amor de Deus para com os homens.

O amor dos homens uns para com os outros,

em nome do Divino Amor que se chama Jesus.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Uma tradição de Natal,

de Pat A Carman, do livro Histórias para o coração da mulher, de

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